SINCRONICIDADES POSITIVAS PARA 2014

Que em 2014 possamos ser autores da nossa própria história, seguir nossa razão, sincronizada com nossa intuição e coração, numa dança cósmica interna, com nosso ritmo interno (masculino/feminino) em perfeita sinergia. Sintonizar nossa missão pessoal e cumpri-la com amor e dedicação, abandonar o pensamento de que somos vítimas das circunstâncias, assumir a responsabilidade pelos nossos sonhos e conquistas, sabendo que tudo tem um preço e ficar atentos a sincronicidade dos acontecimentos nos alinhando com propósitos superiores, sem nos deixar arrastar por correntes contrárias ao equilíbrio e harmonia, pois, a mente cria, o desejo atrai e a vontade realiza através de metas claras e bem elaboradas! Segue abaixo o texto "SETE LEIS DA SINCRONICIDADE" por Depaak Chopra para vocês ficarem atentos e se inspirarem!  FELIZ 2014!



1. Meu espírito é um campo de possibilidades infinitas que conecta tudo o mais. Esta frase resume a totalidade do que estou expondo. Se você esquecer tudo o mais, lembre-se apenas disso.

2. Meu diálogo interno reflete meu poder interno. O diálogo interno das pessoas autorrealizadas pode ser descrito assim: é imune a críticas; não tem apego aos resultados; não tem interesse em obter poder sobre os outros; não tem medo. Isso porque o ponto de referência é interno, não externo.

3. Minhas intenções tem poder infinito de organização. Se minha intenção vem do nível do silêncio, do espírito, ela traz em si os mecanismos para se concretizar.

4. Relacionamentos são a coisas mais importantes na minha vida. E alimentar os relacionamentos é tudo o que importa. As relações são cármicas e quem nós amamos ou odiamos é o espelho de nós mesmos: queremos mais daquelas qualidades que vemos em quem amamos e menos em nós daquelas que identificamos em quem odiamos.

5. Eu sei como atravessar turbulências emocionais. Para chegar ao espírito é preciso ter sobriedade e serenidade. Não dá para nutrir sentimentos como hostilidade, ciúme, medo, culpa, depressão, autocomiseração, sentimentos de inferioridade, inveja. Essas são emoções tóxicas. Importante: onde há prazer, há a semente da dor, e vice-versa. O segredo é o movimento: não ficar preso na dor, nem no prazer (que então vira vício). Não se deve reprimir ou evitar a dor, mas tomar responsabilidade sobre ela.

6. Eu abraço o feminino e o masculino em mim. Esta é a dança cósmica, acontecendo no meu próprio eu. A energia masculina: poder, conquista, decisão. A energia feminina: beleza, intuição, cuidado, afeto, sabedoria. Num nível mais profundo, a energia masculina cria, destrói, renova. A energia feminina é puro silêncio, pura intenção, pura sabedoria.

7. Estou alerta para as conspirações das improbabilidades. Portanto, isto é um sinal de que posso aprender alguma coisa com aquela experiência desagradável. Em toda adversidade há a semente da oportunidade.

Para saber um pouco mais sobre o significado da palavra sincronicidade clique aqui

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Workshop de Planejamento - Inscrições abertas!

O CONVITE ESTÁ FEITO! 2014 ESTÁ AÍ ESPERANDO SUA MELHOR VERSÃO! 
Formas de Pagamento: Débito em conta, que pode ser parcelado até o dia do evento. Boleto ou cartões de crédito Visa e Master, envie um email solicitando as instruções. 
Informações e inscrições: patriciamunick@gmail.com.


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Melhore a performance controlando os pensamentos


Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos – mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas. (A.D)

Atividades que diminuem a flutuação excessiva de pensamentos: Yoga e Meditação. Ou praticar esportes que exigem foco e concentração: tênis, corrida.
Floral que auxiliam na redução dos pensamentos ruminosos/repetitivos: white chestnut.
Floral para pessoas que vivem preocupadas: red chestnut e mimulus.
Floral para direcionar os pensamentos que ficam presos no "mundo mental" para a materialização no mundo concreto: Clematis. 

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A leitura das imagens: uma proposta para a pesquisa social

Incorporar a leitura das imagens na pesquisa social implica estabelecer estratégias metodológicas e esclarecer problemas epistemológicos, que se constituem num verdadeiro desafio. No entanto, vale a pena correr esse risco, pois, é necessário nos atrevermos a nos envolver nesse processo dinâmico de busca de novas ferramentas, promovendo a sua interface, a fim de compreendermos as representações da identidade dentro de um contexto em que se permite a alaboração de tantos significados.
Nesse sentido, concordamos com Fischman ( 2004, p. 118) quando afirma que ler as palavras da pessoa da fotografia sem ver a imagem real dela não seria suficiente, porque, nesse caso, a foto em si é parte do contexto de criar significado. Nessa perspectiva, 
Eric Margolis (2000, p. 05 apud FISCHMAN, 2004: 118) comenta: “retiradas do contexto, as fotografias se tornam significantes livres e flutuantes, que parecem ser pequenos pedaços da realidade, e podem ser usados para sustentar ou “provar” uma variedade de teses contraditórias”.

Para Fischman, a fotografia é uma evidência de parte do processo de criação de subjetividades para todos os atores envolvidos. O autor apoia-se em Annete Khun (1996) para defender a importância de enfatizar que as fotografias são vistas como um tipo especial de evidência:

“Não é que as fotografias devam ser aceitas pelas aparências, ou tenham um valor central, nem que elas reflitam a realidade diretamente, nem mesmo que forneçam qualquer relação auto-evidente entre si e o que mostram. Simplesmente, uma fotografia pode ser material para interpretação – uma evidência, nesse sentido, teria que ser solucionada, como um enigma. Lida e decifrada, como pistas deixadas na cena de um crime” (KHUN, 1996 apud FISCHMAN, 2004, P. 118 - 119).


Sendo assim, Fischman (2004, p. 119) postula ser importante enfatizar que ao utilizar imagens, tais como fotografias, não devemos considerá-las como neutras – simples documentos captados por uma lente (ou por um artista). O autor cita Thomas Popkewitz (1999) para sugerir que os pesquisadores educacionais necessitam:

“entender que o olho não apenas vê, mas é socialmente disciplinado pela ordem, divisão e “criação” das possibilidades da organização do mundo e do sentido da identidade individual. Ao questionar como os olhos vêem, é possível questionar também como os sistemas de idéias “tornam” realidade o que é visto, pensado e sentido. Tais perguntas sobre a razão – ou seja, a construção social da razão (e as relações de poder embutidas nesta) – são os princípios pelos quais o agente “vê” e age para efetuar uma mudança (POPKEWITZ, 1999 apud FISCHMAN, 2004, p. 119)”.

Fischman chama a atenção para o fato de que a incorporação das culturas visuais requer que os pesquisadores educacionais incorporem, criticamente, a noção de investigação e reflexão sobre o que vemos, e como essas imagens são construídas e reconstruídas por todos os participantes de qualquer projeto de pesquisa. Essa reflexão crítica não é mera extensão do velho ditado: Uma imagem vale mais do que mil palavras (2004, p. 119). Certamente, tal ditado não é mais desatualizado, pois ainda serve como explicação para uma experiência imediata para a maioria das pessoas em todo o mundo. No entanto, deve-se notar que, se uma foto vale mais do que mil palavras, para entendê-la refletir sobre ela ou explicá-la, precisamos usar mil e uma palavras. Ainda assim, não há nada transparente ou inerentemente verdadeiro no mundo das imagens (FISCHMAN, 2004, p 119).

Nesse sentido, a pesquisa não se detém apenas nas abordagens estetizantes, voltadas exclusivamente à qualidade artística ou técnica das imagens, mas sim na decifração da finalidade a que se destinaram as imagens (Kossoy, 2001, p. 132.). Assim, faz-se necessário compreender a imagem de forma ampla e complexa, envolvendo o processo descritivo e subjetivo. Para isso, Boris Kossoy propõe a análise técnico iconográfica, que “consiste na análise do registro visual, a expressão, isto é, o conjunto de informações visuais que compõem o conteúdo do documento” (KOSSOY, 2001, p. 77). E segue explicando que, 


“a análise iconográfica tem o intuito de detalhar sistematicamente e inventariar o conteúdo da imagem em seus elementos icônicos formativos; o aspecto literal e descritivo prevalece, o assunto registrado é perfeitamente situado no tempo e no espaço, além de corretamente identificado. A análise iconográfica situa-se ao nível da descrição, e não da interpretação”. 

Concordamos com Kossoy (2001), quando postula essa análise situa-se a meio caminho da busca do significado do conteúdo, sendo necessário, para a sua total compreensão, a busca do significado intrínseco, que só possível através da análise iconológica. Neste momento, faz-se uma "incursão em profundidade na cena representada, que só será possível se o fragmento visual for compreendido em sua interioridade" (Kossoy, 2001, p. 96) .

Esta análise está centrada em como o indivíduo conta a sua própria história (Kossoy, 2001, p.100). Esse método permite-se combinar com diversas técnicas de pesquisa que podem trazer luz ao complexo "mundo" das representações sociais construídas nas imagens.

 Por  Patricia Munick (Comunicadora Social, Professora universitária e Personal coach).

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A vida é um processo iniciático. Em qual fase dela você está?




A intuição só pode ser ativada quando a pessoa é capaz de ouvir a voz do coração. Só assim ela é capaz de se abrir para entender o que está de fato acontecendo. Essa é a chave de conexão com seu poder pessoal. Esse poder só é ativado quando somos capazes de detectar e colocar em prática, os dons e talentos que recebemos da vida.
Existem diversas ferramentas que podem auxiliar a pessoa a ter os insights que precisa para deslanchar. E cada caso é um caso. Não existe uma receita de bolo para todo mundo. Cada ser humano é único. O conceito de felicidade é algo muito individual. É preciso avaliar em que momento da vida nos encontramos para a partir daí, definirmos que tipo de ajuda devemos procurar e que atitudes devemos tomar. Entender a fase atual é bom ponto de partida, que clareia e muito no sentido de compreender cada fase como um eterno processo de iniciação. Essa visão nos ajuda a perceber que na verdade a estagnação não existe, nós é que criamos essa situação e ficamos estáticos enquanto no Universo, desde o macrocosmo até o microcosmo (o interior dos átomos) tudo está em movimento constante.
Tomemos como foco o assunto carreira, você pode estar em um dos três estágios:

ASCENSÃO: Essa fase é uma das melhores em que o profissional pode se encontrar. É necessário ter comportamentos e atitudes que possam aproveitar o máximo as oportunidades que estão surgindo. A pessoa que está nesta fase geralmente tem uma agenda cheia, apresenta uma boa performance e nutre sentimentos positivos como auto-confiança e auto-estima, coragem, euforia, senso de realização e capacidade para superar limites. Por isso, também encontra muitos desafios pelo caminho. Nesse estágio é preciso ter um plano de ação muito bem definido, visão, foco, disciplina e não desanimar de outras áreas da vida, como a saúde, para não deixar o estresse descompensar. Isso requer gerenciamento do tempo para o lazer o e refazimento.

ESTAGNAÇÃO: Esse é um estágio em que a pessoa estagnou tanto na vida pessoal quanto na profissional. Muitas dúvidas e questionamentos surgem nesta fase. A pessoa age sem estímulo, sem prazer, o senso de realização não é percebido nem sentido. Nesta fase da vida surgem muitos sentimentos negativos de toda ordem. Baixa-estima e sentimentos de inferioridade em relação aos demais. Depressão e ansiedade são problemas comuns dessa fase. Surgem problemas de relacionamento então é preciso detectar logo esses sintomas e comportamentos  típicos da fase de estagnação e tomar uma atitude urgente para a coisa não piorar, como por exemplo, uma demissão. Nessa fase, deve-se buscar ajuda caso não encontre por si mesmo estratégias para sair da estagnação. Um bom começo é questionar: Qual a minha missão e propósito? Será que estou vivendo para realizar meus sonhos? Ou deixei a vida me levar sem planejar onde quero chegar? Que oportunidades estou deixando de aproveitar em minha empresa? O que estou deixando de aprender os erros que cometi? Uma boa estratégia para sair da estagnação é fazer um bom mapeamento das habilidades e competências, valores e talentos e elaborar um plano de ascenção. Resgatar a auto-confiança e estabelecer uma visão do futuro. Investir na auto-estima também é importante. Cuidar do corpo, das relações, fazer network, cursos, participar de treinamentos, fazer coisas novas. Ou seja colocar o cérebro em contato com novos estímulos e desafios.

MUDANÇA: O momento da mudança é quando a pessoa está decidida a mudar de carreira. Pode ser um período turbulento ou de reflexão e quietude. Dependendo do contexto da vida da pessoa, esse estágio pode ser positivo ou negativo, caso a pessoal esteja confiante e inseguro, estável ou instável. Pode ser também positivo caso a pessoa deseje uma nova direção após ter passado por um período difícil e agora queira novas experiências. Um exemplo de mudança turbulenta é quando a pessoa precisa deixar a família para morar fora devido a necessidade de investir na carreira. Nesse estágio, a motivação (externa) e a auto-motivação são muito importantes. A pergunta chave é: Que benefícios me trarão a mudança? É preciso estimular a ação e procurar visão de médio e longo prazo. As estratégias são parecidas com o estágio de estagnação: explorar recursos internos, planejar, fazer avaliação contínua para sustentar a mudança e reavaliar crenças e comportamentos.

Vince Lombardi afirma: "todos tem vontade de vencer. Mas nem todos tem a vontade de se preparar para vencer". Por que isso? Somos imediatistas! Queremos os resultados para ontem! Então para não ter que pagar o preço de esperar para colher os frutos, ou as pessoas desistem pelo caminho ou simplesmente optam por nem começar a se mexer e sair da zona de conforto. O resultado é viver uma vida cujas atividades não trazem prazer nem senso de realização. Pensemos nisso.

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TRÊS DICAS PARA SUPERAR CRENÇAS LIMITANTES


1. O passado pode se repetir no futuro: Ficar preso ao insucesso do passado "remoendo" as frustrações, seja num relacionamento ou na vida profissional vai apenas paralisar você. O futuro está sendo construído a cada momento. Então tome uma atitude de rever como pode tirar proveito da experiência e assuma o fato de que só você pode dar forma as circunstâncias que cria e tome a decisão de fazer acontecer de um jeito diferente.

2. Auto elogio é errado: Mentira. Egocentrismo e Narcisismo é que são. Fomos programados para acreditar que o auto elogio é errado. A tendência é pender mais para o negativo. Por isso perdemos tanto tempo sofrendo e paralisados de tanto contemplar nosso lado negativo e o que precisamos melhorar na gente. O que acontece com um músculo que não é estimulado? ele atrofia não é mesmo? então faça isso com o lado negativo! deixe atrofiar! Aceite que errar faz parte da vida e pare de valorizar tanto o negativo que ainda existe em você. Desenvolva "os músculos" do bem! Foque em seu potencial, nas suas qualidades e no seu lado bom e deixe ele aflorar e tomar conta do seu ser, do seu meio, da sua vida! Por isso, elogie-se sim sempre que fizer algo digno disso e dê-se um presente de vez em quando para comemorar suas conquistas, você vai se sentir recompensado(a), vai liberar serotonina e com isso seu cérebro vai adorar registrar e arquivar esses bons momentos. Isso eleva sua auto-estima!

3. Ah se eu pudesse!
Quem disse que não pode?! Sabe quantas vezes Thomas Edson errou até conseguir criar a lâmpada incandescente? Mais de cem vezes! Ele ainda foi obrigado a estudar o ensino primário em casa pois a escola não o aceitou porque ele era dislexo. Imagina se a mãe dele acreditasse que o filho era mesmo incapaz? Resultado: com otimismo e perseverança Thomas venceu todas as suas limitações e deixou para a humanidade mais de 2.000 patentes. E você? ainda acha que não pode? Caso discorde desta crença repita agora mesmo: Eu quero, eu posso, eu consigo! Siga em frente!

(Patricia Munick)

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Empresas saudáveis investem na Cultura de Paz

"Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo". Gandhi.

A Paz há muito que vem sendo tema de discussões nos diversos espaços da sociedade e nas mais variadas áreas do conhecimento. Porém a Paz, torna-se relativizada na medida que vivemos numa sociedade fragmentada, cheia de conceitos, preconceitos, dogmas e interesses, gerando os mais diversos paradigmas sobre o que é paz, a exemplos de guerras que são deflagradas sob a justificativa de restaurar a paz. 

Uma paz sustentada no consumo, não raro egoísta, onde o Ter é o mote para o progresso e nesse caminho, o ser humano também se desfragmenta pois acha-se separado do todo, sem compreender que a separatividade é apenas uma aparência e sem entender o mecanismo de funcionamento da profunda sabedoria oculta que interliga todas as coisas.



Diante do caos que a cada dia vem se instalando na sociedade devido ao uso e abuso desenfreado dos recursos naturais e dos avanços tecnológicos pautados no consumo, na medida em que nos desenvolvemos intelectualmente e tecnologicamente, aumenta de forma proporcional o fosso da desigualdade entre aqueles que não tem acesso a esses bens. O desenvolvimento tem seu preço. Explode com isso a violência urbana que atinge também as cidades interioranas. Intensifica-se a escassez de recursos e cresce o desemprego nos países desenvolvidos. No campo da saúde, o nível de neuroses e estresse são cada vez mais altos, doenças que há poucos anos foram taxadas nas revistas como “da moda” como a depressão e a ansiedade, lotando as salas dos psicoterapeutas, hoje são consideradas epidemias que geram outras como a obesidade, um paradoxo diante do número de famintos do planeta. Considero que hoje, a droga da moda não seja a maconha, a coca ou o êxtase ou qualquer outra derivação desta, mas o Rivotril, que vejo sendo sendo consumido como se fosse um Dorflex pois assim como a enxaqueca atormenta, a ansiedade tortura. 

Por falar em planeta, nossa Terra agoniza com o lixo tecnológico, de embalagens descartáveis, sacolas plásticas, pneus, entre tantas outras formas de poluição, que são um problema sério também a ser enfrentado, prejudicando todo o ecossistema do globo.



O ser humano ainda tem muito a aprender sobre coexistência. Diante dos alarmes da ciência sobre a situação do planeta Terra e o futuro difícil que aguarda as gerações vindouras, caso a sociedade decida perpetuar os modelos de consumo e práticas sociais adotadas desde sempre, pouco restará neste planeta para os que vierem depois de nós se algo não começar a mudar. De acordo com o instituto Akatu, hoje o ritmo de consumo no planeta já entrou em 30% dos recursos naturais que pertencem as gerações que virão daqui a cem anos. Se permanecermos neste ritmo, precisaremos de três terras em 100 anos. E só temos uma! É mais do que urgente práticas de sustentabilidade que revertam o processo. 

Porém, na outra face desta moeda erguem-se movimentos sociais empunhando várias bandeiras para defender a vida no planeta, a exemplo de ONGs ativistas e empresas que já buscam uma forma sustentável de produção e também de reciclagem além de programas sociais. Mas muito ainda precisa ser feito, pois, quando se fala de ecologia profunda não podemos ignorar o ser humano nesse processo. 

O ser humano desse novo planeta sustentável é aquele que precisa entender o que é coexistir, como explica Maria de Fátima Tavares: “essa visão de integração e totalidade está presente nas mais diversas ciências, despertando para uma nova consciência, cujo predomínio da inclusão e da integração poderá dar um novo rumo a humanidade” (TAVARES, 2007, p.36).

 Essa nova perspectiva compreende o ser humano não como um ser fragmentado e separado do todo, mas interligado e nesse processo, faz-se preciso resgatar também sua inteireza, como afirma Tavares: 
"religando sensação, intuição, sentimento, pensamento, intelecto e o espírito" (TAVARES, 2007, p.37), indo para além dessa uniformização coletiva pautada no consumo que além de alienante é anestesiante, como lembra Leonardo Boff em declaração no fórum social mundial em 2009: “o oposto do amor não é o ódio. Mas a indiferença”.


Esse pensamento nos leva para a seguinte questão:  como levar o ser humano a um estado de paz de forma que este passe a ser um agente em seu meio ambiente cujas ações resultem em um coletivo saudável e consciente?

Quando se trata do individual no coletivo, recorremos a seguinte afirmação:


“embora tendo o indivíduo como ponto de partida, o conhecimento se organiza e toma corpo como um fato social, resultado de interação entre indivíduos. Depende fundamentalmente do encontro com o outro” (D’AMBROSIO, APUD TAVARES 2007, P. 29). (DELORS, 1996, p. 36).  


Nesse sentido, voltamos a falar da paz mundial, pois, em tempos de globalização, só podemos compreender um estado de paz individual a partir dessa ótica, haja vista que graças a tecnologia, um fato que ocorre do outro lado do planeta nos atinge direta ou indiretamente, nos forçando a pensar dentro de um contexto planetário como esclarece Delors:

"Essa expansão da humanidade, num momento histórico em que a tecnologia encurta o tempo e o espaço, relaciona de modo cada vez mais estreito os diferentes aspectos da atividade mundial, o que confere, sem que necessariamente demos por isso, uma dimensão planetária a certas decisões. Nunca antes suas conseqüências, boas ou más, atingiram um tão grande número de indivíduos" (1996, p.36)


É nesse contexto que a necessidade de se pensar a Cultura de Paz nas Organizações se insere, onde o estado de paz seja fruto dessa compreensão emergente, em que o ser humano se percebe como um ser integral – corpo, mente e espírito – e nesse processo entende sua profunda inter-relação com o todo, resultando num coletivo saudável, ou seja, um ambiente de trabalho onde a competição dá lugar a colaboração e a participação, gerando um cotidiano produtivo, onde todos compreendem a importância do seu papel na organização e o impacto da mesma no meio ambiente social-econômico-natural, trabalhando assim, pelo bem-estar comum condizentes com um estado de paz.

Profª Patricia Munick
Personal Coach e Mestre em Desenvolvimento Local. 

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Aconteceu uma situação que te desconcertou? Pratique os 5 A’s




"Nossa!! aconteceu de novo!!!"
Você ensaiou, ensaiou, ensaiou, e na hora de apresentar o projeto que você preparou com tanto empenho aconteceu de novo! A voz  sumiu, a suadeira começou, as pernas ficaram trêmulas e o resultado foi muito abaixo da sua expectativa.   Mesmo conhecendo todos os detalhes do projeto, você não conseguiu abordar de forma satisfatória os pontos mais importantes para a platéia.
Isso é mais comum do que se imagina. Na minha carreira profissional, como professora e orientadora de trabalhos acadêmicos, participei de dezenas de bancas  e assisti a inúmeras apresentações em que vi muito isso acontecer.
Não só com este exemplo mas também há inúmeros outros fatos da vida onde infelizmente, nossas atitudes e reações não foram adequadas gerando vergonha, desarmonia e desconforto. Seja na área profissional ou na intimidade, o fato é que nessa ninguém é invulnerável, todos nós temos um lado que nos sabota. Todos temos  o famoso “calcanhar de Aquiles”.
A boa notícia é que não precisamos continuar assim e há inúmeras ferramentas para “desprogramar” esses comportamentos. Antes de lançar mão delas precisamos nos fortalecer internamente praticando os cinco A’s. 
São eles:
1º. Aceitar: Lidar com os fatos, não adianta inventar e florear, não é possível mudar os fatos. As coisas são o que são. Encare o que aconteceu da forma como aconteceu.
2º. Aprender: Tudo que acontece na vida deve servir de aprendizado. Então que aprendizados você pode tirar daquilo? Como aquilo te ajudou a evoluir? O que o fato ajudou a perceber o que precisa melhorar em você?
3º. Agradecer:  Agradecer pelo que aconteceu. Pois se não fosse aquele aprendizado, você não teria evoluído.
4º. Amar: Acolha o que você fez e a forma como reagiu como uma parte de você. Não adianta negar de si mesmo. Caso finja que não é você ou que não foi você, aquilo vai ficar preso em você de forma inconsciente gerando culpa, medo, baixa-estima e o pior, vai acabar acontecendo novamente, gerando um círculo de repetição.  No momento em que você acolher e amar aquilo como parte de você (mesmo algo que não seja bonito que os outros saibam) você se livrará da angústia e poderá seguir conscientemente em direção ao quinto passo.
5º. Agir: Significa tomar a atitude consciente de mudar a forma como você reage aos fatos. É hora de pedir ajuda profissional, perseverar, treinar, suar a camisa para mudar, aprender técnicas para controlar os impulsos, as emoções  e as reações e da próxima vez, ter uma melhor performance frente a uma situação desafiadora.

Atitude mental é o primeiro passo para a transformação, para o desenvolvimento de novas habilidades, atitudes e comportamentos que ajudem a performar melhor no trabalho e porque não, na vida. 

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23/03/2013 - Com alunos da Faculdade Guararapes após minha palestra sobre Coaching & Mentoring: modelos estratégicos na gestão com pessoas?

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Workshop de Planejamento e Auto-gestão: InspirAÇÃO


OBJETIVOS


· Planejar uma estratégia para sua vida dentro e fora do trabalho através da aplicação de ferramentas de self coaching;
· Avaliar as 12 áreas da vida e identificar áreas de alavanca;
· Identificar e desafiar crenças limitantes;

· Definir sua Missão & Propósito, Visão e alinhamento com Valores;
· Planejar seu progresso e administrar seu tempo.


FACILITADORA

Profª Msc Patricia Munick

DATA

16/03/2013

LOCAL

Universo Campus Recife

HORÁRIO

08h às 17h

INVESTIMENTO

R$ 140,00

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES

(81) 3797 - 9029 / 8726 - 1023

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Auto-responsabilidade e auto-cuidado: de que jeito você entrou nisto?



O príncipe Sidarta Gautama, decidiu encontrar a iluminação e abandou as riquezas, deixou de morar com a família e foi viver totalmente sem nada em meio a natureza. Não levou nem as roupas que usava. Um belo dia estava ele debaixo de uma árvore meditando, quando ao abrir os olhos chamou sua atenção uma pequena embarcação que deslizava suavemente num rio à sua frente. Naquele momento, ao contemplar aquela cena onde alguém tocava um instrumento de cordas que emitia uma melodia suave e harmoniosa a ponto de interromper seu estado meditativo, o buda encontrou o que tanto procurava.
Reparando na perfeição do instrumento, ele refletiu que para vibrar daquele jeito era preciso a correta   calibração das cordas. Se apertar demais o som sai errado e se apertar de menos também. Nem tão apertado, nem tão frouxo.
Quando pensei nessa história, me deu vontade de escrever sobre como lidamos com nossas emoções e situações do cotidiano porque me lembrei das inúmeras vezes em que tentei perder peso rapidamente e recorri a dietas radicais. Era a dieta da sopa, do limão, da lua... e sempre o mesmo resultado: acabava descompensada comendo tudo novamente e engordando de novo. Não adianta, tem que ir por etapas.
Nós seres humanos somos como uma cebola. Cada camada é como uma imperfeição que precisamos eliminar para revelar o Eu Verdadeiro que está encoberto por elas. E isso é um processo.
Quando acessamos/buscamos nossa Consciência, que está acima da nossa personalidade, damos início ao processo de identificação e retirada das camadas. Podemos perceber o que está por trás do efeitos: as causas. Digamos que os efeitos sejam nossos comportamentos que levam a nossa realidade projetada.
Por exemplo: O que nos leva ao comportamento de comer compulsivamente? A realidade projetada acaba sendo desagradável: um corpo obeso que você não se identifica com ele.
Quando fazemos o mergulho na busca do Eu Verdadeiro (a Consciência) podemos descobrir que a comida pode estar sendo usada como fuga, compensação, auto-punição e tantos outros escapismos e somatizações quantos forem os problemas íntimos. A busca pelo auto-conhecimento é o caminho que nos ajuda a afinar as cordas do nosso íntimo para que sejamos "instrumentos com vibrações harmoniosas". Não importa se essa busca esteja na sua religião ou na psicologia, ou num processo de coaching enfim, é um caminho que precisa ser trilhado com honestidade e persistência, porque o que importa é entrar em contato com a felicidade que mora dentro de nós mesmos.
Só nós podemos descobrir a saída para as situações que criamos e que geram mais problemas na nossa realidade projetada, que podem chegar a casos extremos como a obesidade, o alcoolismo, ou doenças da emoção como pânico, depressão e ansiedade. Para ilustrar, gosto de contar uma história que li em algum lugar.
Um certo dia um grupo de jovens monges estava fazendo uma pequena viagem a pé para conhecer um outro monge muito sábio e famoso na região. Pelo caminho, um deles encontrou uma fenda num paredão de rocha e resolveu enfiar a cabeça para olhar o que estava por trás dela. Depois de satisfeito, tentou voltar e notou que ficara preso. Atônito, o jovem desesperou-se, debateu-se, e tentou de todas a formas sair sem sucesso. Depois de longas horas, os amigos sem ter mais como ajudá-lo, decidiram que seguiriam a viajem sem ele que sacrificaria a vida ficando ali resignado esperando um socorro que por sorte chegasse antes da morte.
Quando o grupo afastou-se, não demorou muito e um outro monge que viajava sozinho, vendo a cena do homem com a cabeça enfiada na fenda, aproximou-se curioso para saber o que ele fazia ali. O pobre homem respondeu resignado que esperava a morte porque não sabia como sair daquela situação.
O viajante dando uma risada disse:
- Ora, saia do mesmo jeito que entrou!
E dando as costas foi-se embora.
Então o homem conseguiu lembrar-se do jeito que enfiou a cabela na fenda e finalmente conseguiu retirá-la  salvando-se da morte.
Bem assim são as contendas e as crises de longo curso que se iniciam e muitas vezes nem sabemos como. Ficamos tão envolvidos nos processos, nas consequências e desdobramentos que, se nos permitíssemos parar para "sobrevoar", ou seja, lembrar ou identificar como criamos ou entramos em determinadas situações, tudo seria diferente em nossas vidas. Culparíamos menos os outros pelo que nos acontece e assumiríamos o controle de nossa vida com mais auto-responsabilidade e auto-cuidado. Quando vier a pergunta, porque isto está acontecendo comigo? Lembremos do monge preso na fenda e respondamo-nos com outra: Como foi que enfiei minha cabeça nisto?
Paz Profunda!
Patrícia Munick.
Professora universitária e Personal Coach

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Coexistência: um significado para a liderança




Acredito que tudo está interligado em sua essência e que a separatividade é apenas aparência do mundo fenomênico tridimensional. Na tela do tempo e espaço o infinito torna-se finito. Este conhecimento é libertador, e pode nos levar a curas profundas em nosso SER e na forma como lidamos com o outro. Aprender a coexistir, é o caminho da libertação das amarras e formas pensamentos que nos levam a ilusão de acreditar na separatividade e de que a nossa verdade é a única. Nisto consiste a mensagem do grande Mestre: "Amar o próximo como a si mesmo". Isso há muito deixou de ser idealismo místico para ser a premissa básica que preservação da nossa espécie.  Pacificação. Na paz se fica são.

Os ensinamentos da física quântica e da neurolinguistica nos levam a entender que somos parte de uma grande teia global e que tudo está conectado.

Refletindo um pouco mais...

Uma visão mecanicista e dualista como característica aparente e explicativa do mundo fenomênico, até pela ciência ocidental vem sendo superada, pois o novo paradigma consiste em recuperar a visão do todo e a forma como se deve lidar com a realidade, já que as ciências sociais e naturais sozinhas há muito não dão conta de explicá-la fazendo-se necessária a criação de novos paradigmas para que possam complementar suas premissas. Uma prova disso é a profusão de títulos à venda como "Inteligência Espiritual", "Inteligência Emocional" e "Espiritualidade corporativa", "O Segredo", "Quem somos nós" num movimento cuja tendência é conectar o homem a sua essência espiritual.

O sucesso dessas publicações está no fato de o ser humano na sua busca refletir sobre o que é estar no mundo e procurar dar sentido a vida. Uma vida com sentido é uma vida com propósito. Sobre isso não faltam publicações para criar uma vida com propósito mas quero falar um pouco de coexistência. Não no contexto político e sócio-cultural onde nasceu o sentido do termo. Mas a coexistência como atributo de liderança. Como postura. 

Coexistência é o princípio daqueles que buscam conviver pacificamente com opostos e diferenças. Considero que as pessoas que entendem esse princípio são fortes agentes harmonizadores por onde andam seja no local de trabalho, em casa, entre os amigos, na igreja, na comunidade. Dificilmente fazem inimigos preferindo a diplomacia. Coexistência passa a ser uma postura onde se respeita a si mesmo e seus valores sem rebaixar ou confrontar os valores do outro. A coexistência como princípio engloba a capacidade de estabelecer empatia que é uma característica daqueles que sabem se colocar no lugar do outro.  Antes de julgar e criticar, os coexistentes procuram compreender. As pessoas coexistentes conseguem manter relações de amizade até entre pessoas que se antagonizam. Muitas vezes até promovendo a harmonia ou pelo menos o respeito entre elas. A diplomacia é uma forte característica de quem sabe coexistir.

Outro ponto forte da coexistência como princípio é a preocupação com o todo. Como é preciso ter visão ampla para enxergar o todo, a coexistência não esquece o interesse das partes.  Trata-se de um senso de sabedoria que exige muita generosidade. Paciência e tolerância também são atributos importantes da prática da coexistência.

Se o indivíduo adota como postura promover a coexistência em si mesmo e no seu ambiente, saberá aplicar valores universais como ética, paz e respeito às diferenças para criar a realidade que deseja em seu ambiente de trabalho, em casa, na comunidade. É um ato de doar-se para entender de forma generosa o que o outro está pensando e como pensa e assim comunicar-se com ele de forma satisfatória. Um desafio.  O líder que sabe coexistir posiciona-se de forma que ao estabelecer seus propósitos todos se sintam beneficiados de alguma forma. Assim sendo coexistência também exige boa comunicação e expressão pois exige clareza e transparência na transmissão dos objetivos. Coexistir é o ato de auto-aprimorar-se para satisfazer não só aos seus desejos e ambições mas em como isso impacta no todo e também como o todo pode beneficiar-se do que ele está propondo.

Para ser coexistente o líder que não possui habilidades inatas de comunicação precisa adquiri-las através de ferramentas que o ajudem a expressar corretamente seus propósitos. A boa comunicação exige a compreensão de como funciona  a mente humana e seus mecanismos de aprendizagem e assimilação. Muitos conflitos existem por falta de uma boa comunicação o que impede que as pessoas passem a coexistir pacificamente. Isso nos remete ao início do texto sobre separatividade. Quantos desentendimentos ocorreram porque as partes defendiam os mesmos interesses utilizando argumentos diferentes! Por não conseguirem abrir mão de seus argumentos não conseguem enxergar que estavam defendendo a mesma coisa. Mas o cerne da questão não está em "abrir mão", mas numa atitude mental importante na comunicação:  entrar em empatia. E isso nos remete ao que já foi resumidamente dito aqui.

Assim sendo não basta fazer bons cursos de comunicação para seduzir públicos de seu interesse mas entender a coexistência como princípio da dinâmica de mundo e assim internalizar e praticar valores universais que o impulsionem a atuar como um verdadeiro agente de mudança.

Patricia Munick.
Comunicadora Social, Professora e Personal Coach

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