A vida é um processo iniciático. Em qual fase dela você está?




A intuição só pode ser ativada quando a pessoa é capaz de ouvir a voz do coração. Só assim ela é capaz de se abrir para entender o que está de fato acontecendo. Essa é a chave de conexão com seu poder pessoal. Esse poder só é ativado quando somos capazes de detectar e colocar em prática, os dons e talentos que recebemos da vida.
Existem diversas ferramentas que podem auxiliar a pessoa a ter os insights que precisa para deslanchar. E cada caso é um caso. Não existe uma receita de bolo para todo mundo. Cada ser humano é único. O conceito de felicidade é algo muito individual. É preciso avaliar em que momento da vida nos encontramos para a partir daí, definirmos que tipo de ajuda devemos procurar e que atitudes devemos tomar. Entender a fase atual é bom ponto de partida, que clareia e muito no sentido de compreender cada fase como um eterno processo de iniciação. Essa visão nos ajuda a perceber que na verdade a estagnação não existe, nós é que criamos essa situação e ficamos estáticos enquanto no Universo, desde o macrocosmo até o microcosmo (o interior dos átomos) tudo está em movimento constante.
Tomemos como foco o assunto carreira, você pode estar em um dos três estágios:

ASCENSÃO: Essa fase é uma das melhores em que o profissional pode se encontrar. É necessário ter comportamentos e atitudes que possam aproveitar o máximo as oportunidades que estão surgindo. A pessoa que está nesta fase geralmente tem uma agenda cheia, apresenta uma boa performance e nutre sentimentos positivos como auto-confiança e auto-estima, coragem, euforia, senso de realização e capacidade para superar limites. Por isso, também encontra muitos desafios pelo caminho. Nesse estágio é preciso ter um plano de ação muito bem definido, visão, foco, disciplina e não desanimar de outras áreas da vida, como a saúde, para não deixar o estresse descompensar. Isso requer gerenciamento do tempo para o lazer o e refazimento.

ESTAGNAÇÃO: Esse é um estágio em que a pessoa estagnou tanto na vida pessoal quanto na profissional. Muitas dúvidas e questionamentos surgem nesta fase. A pessoa age sem estímulo, sem prazer, o senso de realização não é percebido nem sentido. Nesta fase da vida surgem muitos sentimentos negativos de toda ordem. Baixa-estima e sentimentos de inferioridade em relação aos demais. Depressão e ansiedade são problemas comuns dessa fase. Surgem problemas de relacionamento então é preciso detectar logo esses sintomas e comportamentos  típicos da fase de estagnação e tomar uma atitude urgente para a coisa não piorar, como por exemplo, uma demissão. Nessa fase, deve-se buscar ajuda caso não encontre por si mesmo estratégias para sair da estagnação. Um bom começo é questionar: Qual a minha missão e propósito? Será que estou vivendo para realizar meus sonhos? Ou deixei a vida me levar sem planejar onde quero chegar? Que oportunidades estou deixando de aproveitar em minha empresa? O que estou deixando de aprender os erros que cometi? Uma boa estratégia para sair da estagnação é fazer um bom mapeamento das habilidades e competências, valores e talentos e elaborar um plano de ascenção. Resgatar a auto-confiança e estabelecer uma visão do futuro. Investir na auto-estima também é importante. Cuidar do corpo, das relações, fazer network, cursos, participar de treinamentos, fazer coisas novas. Ou seja colocar o cérebro em contato com novos estímulos e desafios.

MUDANÇA: O momento da mudança é quando a pessoa está decidida a mudar de carreira. Pode ser um período turbulento ou de reflexão e quietude. Dependendo do contexto da vida da pessoa, esse estágio pode ser positivo ou negativo, caso a pessoal esteja confiante e inseguro, estável ou instável. Pode ser também positivo caso a pessoa deseje uma nova direção após ter passado por um período difícil e agora queira novas experiências. Um exemplo de mudança turbulenta é quando a pessoa precisa deixar a família para morar fora devido a necessidade de investir na carreira. Nesse estágio, a motivação (externa) e a auto-motivação são muito importantes. A pergunta chave é: Que benefícios me trarão a mudança? É preciso estimular a ação e procurar visão de médio e longo prazo. As estratégias são parecidas com o estágio de estagnação: explorar recursos internos, planejar, fazer avaliação contínua para sustentar a mudança e reavaliar crenças e comportamentos.

Vince Lombardi afirma: "todos tem vontade de vencer. Mas nem todos tem a vontade de se preparar para vencer". Por que isso? Somos imediatistas! Queremos os resultados para ontem! Então para não ter que pagar o preço de esperar para colher os frutos, ou as pessoas desistem pelo caminho ou simplesmente optam por nem começar a se mexer e sair da zona de conforto. O resultado é viver uma vida cujas atividades não trazem prazer nem senso de realização. Pensemos nisso.

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TRÊS DICAS PARA SUPERAR CRENÇAS LIMITANTES


1. O passado pode se repetir no futuro: Ficar preso ao insucesso do passado "remoendo" as frustrações, seja num relacionamento ou na vida profissional vai apenas paralisar você. O futuro está sendo construído a cada momento. Então tome uma atitude de rever como pode tirar proveito da experiência e assuma o fato de que só você pode dar forma as circunstâncias que cria e tome a decisão de fazer acontecer de um jeito diferente.

2. Auto elogio é errado: Mentira. Egocentrismo e Narcisismo é que são. Fomos programados para acreditar que o auto elogio é errado. A tendência é pender mais para o negativo. Por isso perdemos tanto tempo sofrendo e paralisados de tanto contemplar nosso lado negativo e o que precisamos melhorar na gente. O que acontece com um músculo que não é estimulado? ele atrofia não é mesmo? então faça isso com o lado negativo! deixe atrofiar! Aceite que errar faz parte da vida e pare de valorizar tanto o negativo que ainda existe em você. Desenvolva "os músculos" do bem! Foque em seu potencial, nas suas qualidades e no seu lado bom e deixe ele aflorar e tomar conta do seu ser, do seu meio, da sua vida! Por isso, elogie-se sim sempre que fizer algo digno disso e dê-se um presente de vez em quando para comemorar suas conquistas, você vai se sentir recompensado(a), vai liberar serotonina e com isso seu cérebro vai adorar registrar e arquivar esses bons momentos. Isso eleva sua auto-estima!

3. Ah se eu pudesse!
Quem disse que não pode?! Sabe quantas vezes Thomas Edson errou até conseguir criar a lâmpada incandescente? Mais de cem vezes! Ele ainda foi obrigado a estudar o ensino primário em casa pois a escola não o aceitou porque ele era dislexo. Imagina se a mãe dele acreditasse que o filho era mesmo incapaz? Resultado: com otimismo e perseverança Thomas venceu todas as suas limitações e deixou para a humanidade mais de 2.000 patentes. E você? ainda acha que não pode? Caso discorde desta crença repita agora mesmo: Eu quero, eu posso, eu consigo! Siga em frente!

(Patricia Munick)

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Empresas saudáveis investem na Cultura de Paz

"Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo". Gandhi.

A Paz há muito que vem sendo tema de discussões nos diversos espaços da sociedade e nas mais variadas áreas do conhecimento. Porém a Paz, torna-se relativizada na medida que vivemos numa sociedade fragmentada, cheia de conceitos, preconceitos, dogmas e interesses, gerando os mais diversos paradigmas sobre o que é paz, a exemplos de guerras que são deflagradas sob a justificativa de restaurar a paz. 

Uma paz sustentada no consumo, não raro egoísta, onde o Ter é o mote para o progresso e nesse caminho, o ser humano também se desfragmenta pois acha-se separado do todo, sem compreender que a separatividade é apenas uma aparência e sem entender o mecanismo de funcionamento da profunda sabedoria oculta que interliga todas as coisas.



Diante do caos que a cada dia vem se instalando na sociedade devido ao uso e abuso desenfreado dos recursos naturais e dos avanços tecnológicos pautados no consumo, na medida em que nos desenvolvemos intelectualmente e tecnologicamente, aumenta de forma proporcional o fosso da desigualdade entre aqueles que não tem acesso a esses bens. O desenvolvimento tem seu preço. Explode com isso a violência urbana que atinge também as cidades interioranas. Intensifica-se a escassez de recursos e cresce o desemprego nos países desenvolvidos. No campo da saúde, o nível de neuroses e estresse são cada vez mais altos, doenças que há poucos anos foram taxadas nas revistas como “da moda” como a depressão e a ansiedade, lotando as salas dos psicoterapeutas, hoje são consideradas epidemias que geram outras como a obesidade, um paradoxo diante do número de famintos do planeta. Considero que hoje, a droga da moda não seja a maconha, a coca ou o êxtase ou qualquer outra derivação desta, mas o Rivotril, que vejo sendo sendo consumido como se fosse um Dorflex pois assim como a enxaqueca atormenta, a ansiedade tortura. 

Por falar em planeta, nossa Terra agoniza com o lixo tecnológico, de embalagens descartáveis, sacolas plásticas, pneus, entre tantas outras formas de poluição, que são um problema sério também a ser enfrentado, prejudicando todo o ecossistema do globo.



O ser humano ainda tem muito a aprender sobre coexistência. Diante dos alarmes da ciência sobre a situação do planeta Terra e o futuro difícil que aguarda as gerações vindouras, caso a sociedade decida perpetuar os modelos de consumo e práticas sociais adotadas desde sempre, pouco restará neste planeta para os que vierem depois de nós se algo não começar a mudar. De acordo com o instituto Akatu, hoje o ritmo de consumo no planeta já entrou em 30% dos recursos naturais que pertencem as gerações que virão daqui a cem anos. Se permanecermos neste ritmo, precisaremos de três terras em 100 anos. E só temos uma! É mais do que urgente práticas de sustentabilidade que revertam o processo. 

Porém, na outra face desta moeda erguem-se movimentos sociais empunhando várias bandeiras para defender a vida no planeta, a exemplo de ONGs ativistas e empresas que já buscam uma forma sustentável de produção e também de reciclagem além de programas sociais. Mas muito ainda precisa ser feito, pois, quando se fala de ecologia profunda não podemos ignorar o ser humano nesse processo. 

O ser humano desse novo planeta sustentável é aquele que precisa entender o que é coexistir, como explica Maria de Fátima Tavares: “essa visão de integração e totalidade está presente nas mais diversas ciências, despertando para uma nova consciência, cujo predomínio da inclusão e da integração poderá dar um novo rumo a humanidade” (TAVARES, 2007, p.36).

 Essa nova perspectiva compreende o ser humano não como um ser fragmentado e separado do todo, mas interligado e nesse processo, faz-se preciso resgatar também sua inteireza, como afirma Tavares: 
"religando sensação, intuição, sentimento, pensamento, intelecto e o espírito" (TAVARES, 2007, p.37), indo para além dessa uniformização coletiva pautada no consumo que além de alienante é anestesiante, como lembra Leonardo Boff em declaração no fórum social mundial em 2009: “o oposto do amor não é o ódio. Mas a indiferença”.


Esse pensamento nos leva para a seguinte questão:  como levar o ser humano a um estado de paz de forma que este passe a ser um agente em seu meio ambiente cujas ações resultem em um coletivo saudável e consciente?

Quando se trata do individual no coletivo, recorremos a seguinte afirmação:


“embora tendo o indivíduo como ponto de partida, o conhecimento se organiza e toma corpo como um fato social, resultado de interação entre indivíduos. Depende fundamentalmente do encontro com o outro” (D’AMBROSIO, APUD TAVARES 2007, P. 29). (DELORS, 1996, p. 36).  


Nesse sentido, voltamos a falar da paz mundial, pois, em tempos de globalização, só podemos compreender um estado de paz individual a partir dessa ótica, haja vista que graças a tecnologia, um fato que ocorre do outro lado do planeta nos atinge direta ou indiretamente, nos forçando a pensar dentro de um contexto planetário como esclarece Delors:

"Essa expansão da humanidade, num momento histórico em que a tecnologia encurta o tempo e o espaço, relaciona de modo cada vez mais estreito os diferentes aspectos da atividade mundial, o que confere, sem que necessariamente demos por isso, uma dimensão planetária a certas decisões. Nunca antes suas conseqüências, boas ou más, atingiram um tão grande número de indivíduos" (1996, p.36)


É nesse contexto que a necessidade de se pensar a Cultura de Paz nas Organizações se insere, onde o estado de paz seja fruto dessa compreensão emergente, em que o ser humano se percebe como um ser integral – corpo, mente e espírito – e nesse processo entende sua profunda inter-relação com o todo, resultando num coletivo saudável, ou seja, um ambiente de trabalho onde a competição dá lugar a colaboração e a participação, gerando um cotidiano produtivo, onde todos compreendem a importância do seu papel na organização e o impacto da mesma no meio ambiente social-econômico-natural, trabalhando assim, pelo bem-estar comum condizentes com um estado de paz.

Profª Patricia Munick
Personal Coach e Mestre em Desenvolvimento Local. 

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Aconteceu uma situação que te desconcertou? Pratique os 5 A’s




"Nossa!! aconteceu de novo!!!"
Você ensaiou, ensaiou, ensaiou, e na hora de apresentar o projeto que você preparou com tanto empenho aconteceu de novo! A voz  sumiu, a suadeira começou, as pernas ficaram trêmulas e o resultado foi muito abaixo da sua expectativa.   Mesmo conhecendo todos os detalhes do projeto, você não conseguiu abordar de forma satisfatória os pontos mais importantes para a platéia.
Isso é mais comum do que se imagina. Na minha carreira profissional, como professora e orientadora de trabalhos acadêmicos, participei de dezenas de bancas  e assisti a inúmeras apresentações em que vi muito isso acontecer.
Não só com este exemplo mas também há inúmeros outros fatos da vida onde infelizmente, nossas atitudes e reações não foram adequadas gerando vergonha, desarmonia e desconforto. Seja na área profissional ou na intimidade, o fato é que nessa ninguém é invulnerável, todos nós temos um lado que nos sabota. Todos temos  o famoso “calcanhar de Aquiles”.
A boa notícia é que não precisamos continuar assim e há inúmeras ferramentas para “desprogramar” esses comportamentos. Antes de lançar mão delas precisamos nos fortalecer internamente praticando os cinco A’s. 
São eles:
1º. Aceitar: Lidar com os fatos, não adianta inventar e florear, não é possível mudar os fatos. As coisas são o que são. Encare o que aconteceu da forma como aconteceu.
2º. Aprender: Tudo que acontece na vida deve servir de aprendizado. Então que aprendizados você pode tirar daquilo? Como aquilo te ajudou a evoluir? O que o fato ajudou a perceber o que precisa melhorar em você?
3º. Agradecer:  Agradecer pelo que aconteceu. Pois se não fosse aquele aprendizado, você não teria evoluído.
4º. Amar: Acolha o que você fez e a forma como reagiu como uma parte de você. Não adianta negar de si mesmo. Caso finja que não é você ou que não foi você, aquilo vai ficar preso em você de forma inconsciente gerando culpa, medo, baixa-estima e o pior, vai acabar acontecendo novamente, gerando um círculo de repetição.  No momento em que você acolher e amar aquilo como parte de você (mesmo algo que não seja bonito que os outros saibam) você se livrará da angústia e poderá seguir conscientemente em direção ao quinto passo.
5º. Agir: Significa tomar a atitude consciente de mudar a forma como você reage aos fatos. É hora de pedir ajuda profissional, perseverar, treinar, suar a camisa para mudar, aprender técnicas para controlar os impulsos, as emoções  e as reações e da próxima vez, ter uma melhor performance frente a uma situação desafiadora.

Atitude mental é o primeiro passo para a transformação, para o desenvolvimento de novas habilidades, atitudes e comportamentos que ajudem a performar melhor no trabalho e porque não, na vida. 

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23/03/2013 - Com alunos da Faculdade Guararapes após minha palestra sobre Coaching & Mentoring: modelos estratégicos na gestão com pessoas?

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